terça-feira, 26 de junho de 2012

Este Blog tem como objetivo promover a integração e interação dos alunos na produção textual e na valorização de produções como autores de sua própria... 

terça-feira, 1 de maio de 2012

VIAGEM IMAGINÁRIA!!!!!.

UM LUGARZINHO NO MEIO DO NADA, VIAJE NA IMAGINAÇÃO E CRIE SUA HISTÓRIA !!!!!!!!


sexta-feira, 16 de julho de 2010


Simplesmente vida

Desde muito pequeno
Nunca entendi o verbo amar
Quem consegue defini-lo 
Favor me ajudar

Quando todos na minha rua
diziam felizes estar
eu sempre me perguntava
será que estou a sonhar?

Todos tinham o que queriam
E eu somente a pensar
Por que Deus ensina a todos
Só não quer me ensinar?

Fiquei um tempo procurando
no mundo o que fazer
não sei se andava perambulando
Ou se queria adormecer.
                                                                                                         
Pois dormindo não sentia
O que me causava tanta dor,
Pois as pessoas me tratavam
Quase sempre com furor.

Tinha mãe, mas nunca vi
A doçura no seu falar
Sempre que me abordava
Tinha algo a reclamar.

Fui crescendo e decifrando
O enigma do viver
De momentos transformando
em momentos de prazer.

Eu andei me perguntando
se existia o verbo amar,
eu ainda não o conhecia
Nem  o podia conjugar.

Ninguém podia imaginar
O que isso me causava
A angústia e o desprazer
De uma vida tão amarga.

Na escola todos tinham
O essencial pra ser feliz
Nada disso eu conhecia
mas queria ser aprendiz.

Ter tudo já era o bastante
Na vidinha sem sabor
Pra ter amigos e amigas
Era preciso ter amor.

Nessa vida de amargura
Fui crescendo sem saber
O que todos tinham bastante,
Só eu precisava conhecer.

Cresci muito e de repente
Com sofrimento e ilusão
Aos poucos conquistando
Esse tal de verbação.

Quero muito desvendar
esse verbo sigiloso
onde venho a me achar
no mundinho doloroso.

Sempre trouxe na cabeça
A vontade de ser eu
Do meu jeito não conseguia
Nem ao menos ser plebeu.

Fui crescendo e me achando
Dentro de um mundo obscuro
Onde o homem pra ser homem
Ele  deve ter de tudo.

Você pensa que desisti?
Isso não é do meu feitio
Não ter tudo, eu já não tinha
Ainda mais ser um ser vil.

Toda essa caminhada
Não me trazia alegria
Me tornava a cada dia
Um anjo, uma mera professia

se sabia, eu não sei
mas mostrava-me sabichão
 pois no dilema desta vida
é preciso garras de leão.

Na vidinha de escola
Sempre fui marginalizado
se tinha ou se não tinha,
Pouca gente se importava.


Foi então que prossegui
Caminhando sem afeição
pai e mãe eu sei que os tinha
E também a solidão.

Essa amiga me seguia
Todo dia sem sossego
Me levava pra lugares
De agonia e desespero.

Eu cresci e me achei
De tanto me questionar
numa vida por inteiro
nunca pude me encontrar.

Mas achei grande migalha
Disfarçada de compaixão
Dos olhares das pessoas
Me  chamando pobretão.

A  pobreza não foi meu mal
Disso não posso reclamar
Pois se quisessem eu existia
Da vida, não podiam me tirar.

Agora sou grande e me pergunto
Se pretendo viver assim
Com as pessoas que tanto amo
Me taxando de ruim

Será Deus que é verdade
Tenho que tudo suportar
Meus amigos e meus amores
Sem de minha história partilhar?

Tenho tanto pra dizer
Nem ao menos sou capaz
De falar pra essa gente
Que já sofri por demais.

Quero sempre me desculpar
Com as pessoas que tanto amo
Sou capaz de transformar-me
Num lindo lago ou oceano.

Sei que água tenho o bastante
Pra em lágrimas transformar
Se quiser sei o bastante
Para o verbo conjugar.

Sentia  dor e alegria
Sentia ódio e rancor
Com uma vida tão bandida
Só não esquecia do amor.

O amor que perseguia
Posso dizer, a vida inteira
no momento já o conjugo
De forma pura e verdadeira.

Se perguntarem o que é sofrer,
Diga que nunca me conheceu
Ele tentou fazer de mim
 um verdadeiro fariseu.

Mas se um dia procurarem
Uma definição para o amor
não esqueçam da pessoa
me procurem por favor.

Agora que aprendi
esse verbo conjugar
tento com veracidade
 a palavra pronunciar.

Encarei alguns momentos
Que na vida jamais esperei
Pois esperar por tristeza
Só nos torna um freguês.

Ela vem de atrevida
 o motivo de tanta dor.
Mas de tudo o que passei,
Ainda vivo com pudor.

Dessa vida só me restou
 um pouquinho de aflição.
Dos momentos já vividos
Trago muita azaração.

Eu só tenho a agradecer
Ao Deus da minha vida
Que tudo me faz vencer
Nesta trilha tão sofrida.

Estou tentando ser eu mesmo
Com destreza e veemência
De futuro vive o homem
Que semeia pouca essência.

O meu caso é diferente
Tenho muito pra contar
De um passado sem futuro
E de um presente a festejar.

Sinto a vida desse jeito
Quero sempre me orgulhar
Dos momentos já vividos
Fiz presença em meu lar.

Quando Deus me convidou
A viver do verbo amar
Descobri que esta vida
Dependeu de um caminhar.

De pessoas consagradas
Que na verdade sem saber
Me amavam sem limite
e eu não posso esquecer.

Que vidinha traiçoeira
Me cegou por um tempão
Pois vivi sempre pensando
Que nadava na solidão.

Posso agora confessar
Que no caminho que tracei
Não desfrutei das coisas boas
E por vergonha me ausentei.

Nesse momento confesso
Me equivoquei com o amor
Desse mal estou liberto
Já sou até professor.

Agora todos já sabem
Que vivo por ser durão
Que Deus é o meu sustento
E você é a minha razão.


Eliene Arcanjo 24/05/2010 às 12:57








jogos de portugues

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Olá pessoal
um projeto utilizando recursos audiovisuais na escola.
NARRADORES DE JAVE

ESCOLA ESTADUAL REUNIDAS CASTRO ALVES

TURMA: 5ª DURAÇÃO: 3 AULAS ( 3 h )

OBJETIVO

ü Empregar as palavras em diversos contextos, reconhecendo sua polissemia.

ü Reconhecer as características específicas da história dos moradores e do estilo literário.

ü Compreender as diferenças entre a s linguagens cientificas e literárias.

CONTEÚDO:

ü Linguagem conotativa e denotativa;

ü Linguagem literária.

ü identidade

DESENVOLVIMENTO:

Os alunos serão acolhidos pelos professores e em seguida serão convidados a assistirem o vídeo de Eliana Caffé que mostra de forma divertida o resgate dda história de um vilarejo que está preste a desaparecer com ma chegada de uma hidrelétrica. A professora fará a reflexão interativa do vídeo.

Ao concluir a reflexão a professora introduzirá o trabalho do dia questionando os alunos sobre:

ü Quem não se lembra de uma historia interessante que foi contada pelos pais, avós, tios professores...

ü Quem já não foi apresentada a Alice no país das maravilhas? Não viu uma história dessas no cinema ou na televisão?

ü Quem já não viajou no mundo da imaginação e defendeu Chapeuzinho Vermelho, Branca de neve, Pinóquio, das maldades de seus perseguidores?

A professora comentará que essas histórias estão ou estiveram presentes em nossas vidas, pois elas proporcionam prazer, diversão, conhecimento, experiências de vida, mas, sobretudo permite viajar no mundo dos sonhos, sair do mundo real e mergulhar no mundo em que as palavras ganham novos sentidos, o coração chora, o pensamento vira raio, onde se vive a flor da pele. Após os comentários a sala será dividida em trios. Serão distribuídos para cada trio a proposta de fazer um breve relato escrito do filme e suas considerações sobre o mesmo. Em seguida a professora pedirá que os alunos façam uma leitura atenta do texto produzido pelos trios durante esse momento, façam registros das diferenças existentes entre eles, acrescentando ou revendo as diversas formas de considerar um conteúdo. Será estabelecido um tempo de 15 min.

Terminado o tempo estipulado, a professora pedirá que cada grupo apresente suas conclusões e em seguida perguntará quais dos textos retratou de forma mais nítida a história e se eles tem alguma ressalva a fazer dos textos. Indagará. Questionará se depois das leituras dos textos o filme foi melhor entendido.

Em seguida, pedirá que os alunos marquem no texto, as palavras utilizadas para enriquecer a linguagem e torná-lo mais instigante e que mostrasse mais as marcas de uma cultura. Dando continuidade, a professora explicará que o tipo de linguagem presente no filme é uma forma que os autores utilizam para brincar com as palavras e que muitas vezes “nós” também fazemos isso, só que os artistas (autores) fazem propositalmente e “nós” às vezes fazemos inconsciente, por força do hábito.

Mostrar exemplos do uso comum desse tipo de linguagem: Em seguida a professora explicará a linguagem conotativa, ou seja, uma linguagem carregada de significação e que quando ela é utilizada, muito utilizada no texto ele passa a ser classificado como texto literário. Pois possui uma linguagem em que se pode carregar as palavras de significado até o máximo grau possível. Citar exemplos retirados do texto.

A professora procurará mostrar para os alunos que a literatura é como outro tipo de arte qualquer, e que ela exige da parte do escritor, técnicas, sensibilidade, conhecimento, paciência, além de muito amor e dedicação. Em seguida pedir aos alunos para que eles voltem ao filme e levantem hipóteses de a quem ou o que o autor pode estar se referindo quando fala da sabedoria popular.

Para concluir a professora acrescentará que um texto literário ao ser produzido, seu autor organiza a mensagem, recriando certos conteúdos seus, dos outros ou ainda inventados. Portanto não importa apenas o que vai ser dito, mas também o modo escolhido pelo autor para dizer. Dando continuidade aos trabalhos, ainda em trios, que serão convidados a produzirem um texto literário, expressando-se de forma criativa, o que representou o o filme “Narradores de Javé”. Pronta a tarefa, os alunos farão a exposição dos textos buscando identificar nestes os elementos que lhes conferem literariedade.

A aula será encerrada com a declamação das poesias daqueles que quiserem compartilhar com os demais colegas suas obras.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua mediante acompanhamento por parte do professor, do desempenho do aluno nas atividades propostas e sua participação durante as aulas (questionamentos, inferências etc.).

RECURSOS

  • Papel ofício, vídeo, mídia, TV, piloto colorido, papel metro, Máquina fotográfica;

A aula foi muito produtiva, dinâmica e divertida. Houve integração da turma. Os alunos ficaram de início encantados com o personagem Antonio Biá (José Dumont) personagem engraçada de caráter duvidoso, porém único adulto alfabetizado da região. A história gerou muitas discussões interessantes.

sábado, 12 de junho de 2010

A todos os enamorados


Amor verdadeiro


Amar não é simplesmente

deixar acontecer o

inexplicável,

mas fazer construir algo

que venha abranger

o ego do homem ,

tornando-o capaz

de buscar dentro de si

o sentimento que o aflinge

e que o torna um ser

sensível e maduro.

Maduro o bastante para

construir e desconstruir

o que vem de encontro

a seus princípios ,

fazendo-o buscar

no seu interior

o motivo de plantar, regar ,

cuidar e acreditar

que os frutos que virão ,

serão da melhor qualidade

e que nada nem ninguém

olhará a sua semente

com insignificância.

O sentimento mais sensato e

transformador do ser humano

fica agora entranhado

numa guerra de luz e trevas;

luz quando ele encontra

respostas sensatas

para suas angústias

e trevas quando deixa de

lutar pelo seu ideal.

O sentimento a que

me refiro não está escrito

nas páginas de um romance,

mas na alma daquele que

busca viver intensamente

um presente de conquista

e de doação pelo amor.

...

Será que em algum dia,

em algum lugar,

algum homem dará

uma prova de fidelidade

e de amor do seu próprio ser

por si mesmo?

Quando este pensar

que não tem mais nada

para acontecer,

acontecerá o inexplicável.

O amor vencerá o ódio

e seu coração será

dominado pelo mais

belo dos sentimentos,

O Amor Divino.

Eliene Arcanjo

15/02/2008 (21:15 H)